O Coliseu Romano tem uma longa e rica história. Desde os tempos em que foi usado como arena de gladiadores e assistiu a caçadas encenadas com milhares de animais selvagens, até hoje, testemunhou a ascensão e queda do Império Romano no seu auge… e o seu declínio e desaparecimento. Diz-se que até 400.000 pessoas encontraram o seu fim nas areias da arena, assim como um milhão de animais selvagens de muitas espécies diferentes.
72 DC
A construção do Anfiteatro Flaviano começa sob o Imperador Vespasiano. Vespasiano via o Coliseu como um presente para o povo de Roma — que estava descontente após o reinado desastroso do Imperador Nero.
80 DC
Tito, filho de Vespasiano, oficialmente dedica o Anfiteatro, também conhecido como o Coliseu, e decreta 100 dias de jogos para a sua inauguração. A construção seria completamente finalizada pelo irmão mais novo de Tito e sucessor, Domiciano, em 83 DC.
217
Um incêndio danifica o edifício, destruindo completamente o seu nível superior de madeira.
Meados do século V
Nenhuma data exata é conhecida, mas os últimos relatos de combates de gladiadores no Coliseu datam deste período, embora ele tenha continuado a ser utilizado para caçadas de animais selvagens por algum tempo depois.
Final do século VI
O Coliseu já não é usado como anfiteatro para entreter a população de Roma. Por volta dessa época, uma capela é adicionada ao edifício, o piso da arena é usado como cemitério, e os espaços abobadados que compõem as paredes do edifício, sob os seus assentos, são utilizados como casas e oficinas.
Século XII
A família Frangipani, uma poderosa família patrícia romana da época, tomou o edifício e converteu-o num castelo fortificado.
1349
O edifício é seriamente danificado por um terremoto, e toda uma seção das suas paredes externas desaba. O dano, na forma de partes faltantes da estrutura, ainda pode ser visto hoje.
Séculos XIV a XVIII
O Coliseu passa por uma degradação progressiva, à medida que os seus materiais de construção são retirados para serem usados em outros locais de Roma. Os grampos de ferro que mantinham as pedras juntas foram retirados para serem fundidos e reutilizados, e a pedra da sua estrutura foi reaproveitada e usada para construir outros edifícios por toda a cidade. Parte do mármore que decorava a sua fachada foi usada na construção da Basílica de São Pedro.
1749
Finalmente, uma boa notícia: Após séculos de decadência, o Papa Bento XIV consagra o edifício e declara que deve ser protegido, com base na crença de que o sangue dos mártires cristãos derramado na arena o tornou um lugar sagrado. No entanto, há poucas evidências históricas que apoiem essa afirmação.
Séculos XIX e XX
O Coliseu passa por sucessivos projetos de restauração, a pedido de vários Papas, governos e da cidade de Roma.
2013 a 2016
O Coliseu passa por um grande projeto de restauração. Toda a fachada do edifício é limpa, removendo a sujeira e fuligem acumulada de décadas de trânsito romano.
Hoje
O Coliseu recebe mais de 7 milhões de visitantes por ano. É a atração turística mais visitada da Itália e um dos edifícios mais populares e icônicos do mundo. Desde a data da sua conclusão em 80 DC, quando ainda era conhecido como o Anfiteatro Flaviano, ele tem mil novecentos e trinta e sete anos de idade, tornando-se um dos edifícios feitos pelo homem mais antigos e melhor preservados do mundo.